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Sobrevivencialismo, combate extremo e xadrez?


Por que o xadrez desde que foi criado é utilizado por militares e executivos como verdadeiro exercício intelectual para saber como agir no seu respectivo campo batalha? e ele poderia ser utilizado por sobrevivencialistas e combatentes urbanos seguindo os mesmos princípios? Nesta matéria vamos conhecer um pouco sobre esse fascinante jogo e o que ele pode ajudar.

Antes de prosseguir leia com atenção: Nossas postagens tem como objetivo levar conhecimento e informação sobre temas referentes a legítima defesa e estrito cumprimento do dever legal presentes em nossa Constituição Federal e Código Penal. O uso indevido dessas informações bem como suas consequências são de responsabilidade única e exclusivamente de quem as praticar. Por isso use o cérebro!!!


Após ler a mensagem acima pode continuar a leitura da matéria abaixo:


Sobrevivência no tabuleiro

Embora algumas civilizações antigas tenham sido apontadas como o berço do xadrez, tais como o Antigo Egito e a China dinástica, na atualidade pesquisas afirmam que o jogo tenha se originado na Índia por volta do século VI, num formato primitivo com regras diferentes das atuais, o antecessor denominado Chaturanga. O xadrez estimula nossa inteligência lógica matemática que é nossa capacidade cognitiva para realizar cálculos; pensamento lógico e objetivo; facilidade para detectar padrões; gosto por elaborar hipóteses; capacidade para realizar deduções lógicas; inclinação para resolver problemas abstratos; agilidade para desenvolver equações. Além disso o xadrez sendo um jogo altamente estratégico simulando um campo de batalha suas táticas e regras podem ser aplicadas ao nosso dia a dia, principalmente para nós sobrevivencialistas que sempre buscamos estar um passo a frente. Então vejamos algumas regras que podem ser usadas tanto no sobrevivencialismo como na autodefesa:


1. Domine o centro.


No xadrez ocupar lateral é a pior estratégia possível, você sempre deve iniciar o jogo ocupando o centro e montar sua estratégia a partir disto. Na vida e no sobrevivencialismo a regra é justamente esta. Devemos buscar a autonomia e a condução de nossas vidas. E não viver a sombra e a margem da decisão de outras pessoas ou deixarmos simplesmente a situações que aparecem se resolverem sozinhas.  E mesmo em situação de combate a melhor defesa é o ataque, a defensiva só serve para o adversário adquirir coragem e avançar com toda a força contra você.


2. Desenvolva suas principais peças.


A vida é finita. Seu tempo é limitado. viver sob regras pré estabelecida de outras pessoas e instituições é a pior escolha. Todos temos capacidades e particularidades a explorar muitos não deixarão, criarão regras para que você nunca os ultrapasse e seja tão fraco como eles, questione o caminho que esta seguindo, seu trabalho, carreira, a arte marcial que pratica.


3. Não exponha seu rei.


No xadrez, se você usar os peões do rei de maneira descuidada, você acaba tendo uma posição superexposta. No combate não mostre as suas principais formas de defesa. Não conte as pessoas que você anda armado ou que tem habilidade de luta ou com faca assim ou assado por exemplo. Expondo sua força você só está dando oportunidade para pessoas que não são próximas a você se prepararem para te conterem. Se todos sabem que você anda com uma arma, não faltará pessoas que te pegaram a traição.


4 Ocupar setores abertos.


No xadrez, você quer controlar setores abertos (as colunas / linhas da placa) colocando peças de longo alcance lá. Na vida, os setores abertos são como oportunidades. E as oportunidades raramente acontecem se você não procurar por elas. Encontre seus setores abertos em importantes interseções da vida, como habilidades, paixão e trabalho. Então, como uma peça de xadrez, coloque-se nela.


5. Nunca se mova rapidamente.


Nunca se precipitar mover rapidamente é talvez a habilidade mais importante que você pode aprender no xadrez. Você pode aplicar esse princípio em sua vida, a paciência pode levá-lo muito longe no jogo e na sua vida. Você sabe que está exercitando a paciência quando se importa em utilizar seu tempo e não se apressar. Você pode fazer isso concentrando-se mais na qualidade e menos tempo. Afinal um movimento ruim anula quarenta bons.


6. Encontre um movimento alternativo.


Muitas vezes vemos uma boa jogada e queremos jogar imediatamente. Em vez disso, você pode se dar um tempo para procurar opções ainda melhores. Um sobrevivencialista sempre em suas preparações tem que ter planejamentos baseados em protocolos e redundâncias para as possíveis situações de crise.


7. Ao atacar, considere todas as peças.


Isso é semelhante a encontrar um movimento alternativo. Como podemos encontrar isso? Às vezes podemos encontrar bons movimentos que não são aparentes. Outras vezes, você pode considerar o que já sabe e tem. No que você é bom? Quais habilidades você já conhece? Você tem mais ativos do que você está disposto a dar crédito a si mesmo.


8. Às vezes você não precisa seguir em frente.


Às vezes não fazer nada é a melhor opção, se não temos nada a ganhar com determinada ação e iremos somente nos expor. Imagine por exemplo uma pessoa te chama pra briga no meio da rua, ou te xinga no trânsito, ignorar e evitar confusão é a atitude mais inteligente.


9. Diminua o zoom para ver todo o tabuleiro.


No xadrez, tendemos a nos concentrar apenas em pontos do tabuleiro onde a maior parte da ação está acontecendo. Isso sempre vem à custa de perder uma oportunidade em potencial. Sempre mantenha uma visão mais ampla em sua vida.


10. Sacrifício para um bem maior


Assim, um jogador de xadrez não hesita em sacrificar o material, seja por vitória ou por defender a posição. Da mesma forma, devemos estar conscientes das prioridades da nossa vida e sacrificar tudo o que precisa ser sacrificado por uma vida melhor. Praticar uma autodefesa por exemplo cansa, dói e é necessário dedicação e cedermos parte de nosso tempo porém devemos sempre ter a nossas metas em nossas mentes. Nada que vale a pena é fácil ou vem de graça.



Dúvidas? Sugestões? Deixem nos comentários. E nos ajude a lutar por uma internet livre onde possamos aprender e compartilhar conhecimento, sem restrição.

Prof. Marcos Antônio Ribeiro dos Santos

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