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Psicologia Forense: Predadores Mirins

Atualizado: 18 de fev. de 2021


No dia a dia sempre ouvimos falar sobre os psicopatas, assasinos em série, criminosos monstruosos que são capazes de matar um ser humano como se não fosse nada. Esses seres portadores de transtorno de personalidade não possuem o minino de empatia com as demais pessoas na sociedade. O seu cérebro é incapaz de processar qualquer tipo de relacionamento sem ser predatório. 


Mas quando isso começa? É possível existir crianças monstruosas que agem de forma predatória? Nesta postagem sobre perfil criminal vamos falar sobre a psicopatia infantil e sobre a existência de criaturas que mesmo na tenra idade que são tão más e perversas capazes de atos tão aterrorizantes que a maioria não conseguiria conceber.


Antes de prosseguir leia com atenção: Nossas postagens tem como objetivo levar conhecimento e informação sobre temas referentes a legítima defesa e estrito cumprimento do dever legal presentes em nossa Constituição Federal e Código Penal. O uso indevido dessas informações bem como suas consequências são de responsabilidade única e exclusivamente de quem as praticar. Por isso use o cérebro!!!


Após ler a mensagem acima pode continuar a leitura da matéria abaixo:

Sementes do Mal

Na imagem acima o assassino em série e incendiário Cayetano Santos de 9 anos: “Gosto de ver os bombeiros trabalhando, é lindo vê-los trabalhando”.


A personalidade se forma as nove anos de idade , porém personalidade Antissocial só é aplicável em pessoas com mais de 18 anos, crianças que apresentam certos comportamentos antissociais são diagnosticadas com Transtorno de Conduta. Mas idependente da designação a psicopatia segundo pesquisas essa desordem mental atinge entre 1% e 2% da população mundial. Estudos mostram que os psicopatas apresentam deformações em uma estrutura cerebral chamada amígdala,  responsável pelas reações emocionais do ser humano,  e, como consequência, os portadores deste problema não desenvolvem o superego e não conseguem aprender ou entender valores sociais.

A ideia de uma criança manipuladora e perigosa para a sociedade pode ser muito difícil de ser concebida para a maioria das pessoas. Maus tratos e abuso infantil são fatores presentes na vida de uma grande parte dos serial killers sendo considerado por muitos estudiosos como um dos fatores que podem  desencardear o transtorno de personalidae ou ainda pode ter característica hereditária, ou seja  a pessoa já nasce com essa desordem não possuindo capacidade de simpatizar com as emoções dos outros, são apáticas, dominadas pelo excesso de razão e a ausência de emoção. Como características observadas nestas crianças  se destacam:


- Hábito de mentir;

- Incapacidade de tolerar a frustração;

- Hábito de maltratar de maneira cruel os coleguinhas, irmãos e animais domésticos;

- Ausência de culpa ou remorso, além de não demonstrar o menor constrangimento quando são pegas fazendo algo errado;

- Conduta desafiadora às figuras de autoridade, como professores e pais;

- Preocupação excessiva com os próprios interesses;

- Tendência a culpar outras pessoas pelos seus erros;

- Violação constante às regras sociais.



Casos Reais de Predadores Mirins

A seguir vamos ver alguns casos envolvendo crianças psicopatas:



Carl Newton Mahan (6 anos)

Parece impossível imaginar que uma criança de seis anos de idade seja capaz de cometer um assassinato. Em maio de 1929, Carl Newton e seu amigo Cecil Van Hoose (8 anos) saíram juntos procurar moedas para colecionar. Cecil roubou uma moeda de Carl e saiu correndo para sua casa. Depois do acontecido, Carl decidiu vingar-se. Em vez de lutar, ele foi até sua casa para pegar a arma do pai. Em seguida, foi até a casa de Cecil e disparou contra ele à queima-roupa, depois de lhe dizer: “Eu vou atirar em você”. Cecil morreu ali. Carl é considerado um dos assassinos mais jovens da história. Ele foi condenado a 15 anos de prisão, mas outro juiz considerou inadequado julgar um menino daquela idade à prisão e acabou absolvendo-o.


Cayetano Santos (9 anos)

Cayetano Santos (mais conhecido como Baixinho Orelhudo), é um menino argentino que cometeu seu primeiro assassinato em 1906, quando matou uma menina de três anos chamada Maria Rosa Cara. Ele a sequestrou na porta de um armazém e, depois de uma tentativa frustrada de estrangulamento, ele a enterrou viva em um terreno baldio. Em setembro de 1908, com um intervalo de apenas oito dias, ele tentou matar duas crianças de 2 anos. O primeiro, Severino Gonzalez Calo, foi salvo da tentativa de afogamento na piscina de uma adega. O segundo, Julio Botte, foi resgatado por sua mãe depois do assassino em série queimar as suas pálpebras com um cigarro. Depois destes acontecimentos, ele foi enviado para um reformatório juvenil, mas os anos lá parecem tê-lo perturbado ainda mais.

Quando foi liberado, em 1912, ele começou a realizar assassinatos incessantemente. Em 25 de janeiro matou Arthur Laurora, de 13 anos, asfixiado. Em 7 de março queimou viva Reyna Vanicoff, de três anos, depois de queimar as suas roupas. Em novembro ele tentou, em menos de duas semanas, estrangular Roberto Russo e espancar até a morte Carmen Ghittone e Catalina Naulener, mas não teve sucesso. Duas semanas depois, amarrou, espancou, estrangulou e pregou uma estaca de 4 polegadas na têmpora de Gesualdo Giordano.


Em novembro de 1914 um juiz ordenou a sua detenção no Hospício las Mercedes. Lá ele atacou dois pacientes. Um deles ficou inválido e o outro acabou em uma cadeira de rodas. Após esses crimes, ele foi para a prisão e ficou lá até a sua morte.



Eric Smith (13 anos)

Eric Smith costumava andar com sua bicicleta pelo seu bairro todos os dias. Quando Derrick Robie, uma criança de quatro anos de idade, foi encontrada morta, ninguém suspeitava dele. A brutalidade do crime faz com que seja considerado um dos casos mais arrepiantes. O corpo de Derrick foi encontrado em uma floresta não muito longe de sua casa e do parque onde ele geralmente brincava. Ele foi levado de lá até o local onde foi enforcado e espancado na cabeça com várias pedras.


Quando Smith foi questionado, o rapaz não demonstrou nenhum arrependimento sobre o ocorrido, além de parecer gostar de toda aquela atenção ao ser interrogado. Ele foi acusado de assassinato em segundo grau e ainda cumpre sua sentença na prisão.



Mary Bell (10 anos)


Nascida e criada em um lar completamente nulo em qualquer tipo de afeto, Mary Bell sofreu terríveis abusos, inclusive de sua mãe. Aos dois anos de idade a garota já demonstrava ser uma pessoa "incomum": ela adorava espancar suas bonecas e quando se machucava, não demonstrava sentir dor. Aos quatro anos, tentou enforcar um coleguinha de classe mas foi impedida. Quando começou a ler e escrever, também começou a pichar paredes, incendiou a casa em que morava e torturou alguns animais.

No entanto, suas atrocidades ficaram realmente graves quando aos 10 anos ela foi a causadora da morte prematura de Martin Brown, 4 anos. Com as próprias mãos, Mary estrangulou o menino e deixou o corpo em uma casa abandonada. Cinco dias após o ocorrido, Mary Bell se dirigiu a casa de Martin e pediu para falar com ele. A mãe do menino disse que ele estava morto e Mary, por sua vez, respondeu: "Eu sei que ele está morto, eu só queria vê-lo no caixão." Um tempo depois do estrangulamento de Martin, a garota estrangulou e perfurou o abdômem de Brian Howe, 3 anos. No corpo do garoto a pequena Mary deixou um corte em formato de "M". Quando finalmente foi pega pelo assassinato de Brian Howe, Mary Bell acabou confessando também o assassinato de Martin Brown. Ela passou um tempo na cadeia pelos dois crimes, mas foi solta em 1980. Desde então não há nenhum outro registro de crime que ela tenha cometido.



E no Brasil?

No Brasil foi instituído a "cultura marginal", onde a apologia ao crime ou criminosos em nossa história desde os tempos mais remotos de Lampião até os tempos atuais das dezenas de facções criminosas espalhadas pelo país é visto como um grito de liberdade das classes desfavorecidas pelo sistema. Com isso legitimando qualquer ação que vise subjugar o sistema constituído. O crime é apresentado aos jovens da periferia como uma luta de classes onde o mais esperto e violento sobrepõe o menos capacitado fugindo de sua situação miserável conquistando bens e posição em seu meio. musicas como funk ostentação e os astros que o divulgam alimentam a fantasia do jovem miserável e sem estudo de ter um relógio de ouro, motos, roupas, eletrônicos de ponta sem precisar estudar, trabalhar ou ter sucesso de forma legítima.


Sendo desenvolvido em cima desta ideologia distorcida toda uma doutrinação para futuros soldados do crime onde vemos jovens de 14 e 16 anos em dezenas de vídeos da darkweb, mutilando e queimando pessoas vivas na guerra do tráfico enquanto gargalham. são psicopatas criadas dentro de um sistema cultural underground. Como vimos no monstruoso caso do menor Roberto Aparecido Alves Cardoso o "Champinha" que junto com seu bando matou o casal Liana Friedenbach e Felipe Caffé na zona rural de Embu-Guaçu, na Grande São Paulo, matando primeiramente o rapaz e torturando a moça por vários dias a estuprando e finalmente a assassinando a garota. 

Champinha.


Não faltando ativistas politicos neste caso hediondo para proteger o menor infrator como um vítima incapaz de entender o mal que causou devido a sua condição social. Pode se dizer que o nosso sistema jurídico criminal e politico criam nossos monstros mirins.

Casal vítima do menor infrator "Champinha".

 


Obras indicadas:


Livros:






Filme:




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