top of page

Joe Metheny: O Serial-Killer que fazia Hambúrgueres com carne humana

Foto do escritor: MarsurvivorMarsurvivor

Atualizado: 27 de out. de 2024



Nesta postagem vamos falar sobre Joe Metheny, o serial killer que fazia hambúrgueres com a carne de suas vítimas. Joe Metheny é uma figura macabra na história dos crimes dos Estados Unidos, conhecido por não apenas matar brutalmente, mas por transformar a carne de suas vítimas em hambúrgueres que vendia para clientes desavisados. Este assassino confesso deixou uma marca permanente no mundo da criminologia com sua combinação de homicídios, canibalismo e venda de carne humana.



Infância de abandono e o início do vício

Joe Metheny, o serial killer que fazia hambúrgueres com a carne de suas vítimas.


A trajetória de Metheny começou de forma perturbadora. Nascido em uma família disfuncional em 1955, ele teve uma infância marcada pelo abandono emocional. Seu pai, alcoólatra, morreu em um acidente de carro quando Joe ainda era muito jovem. Sua mãe, sobrecarregada com o trabalho para sustentar seis filhos, não conseguiu proporcionar o apoio e a atenção de que Metheny precisava. Ele foi negligenciado emocionalmente e, de acordo com ele, deixou de receber qualquer orientação moral ou afetiva. Sua mãe, no entanto, contesta parte dessa versão, afirmando que sempre fez o que pôde por Joe e seus irmãos. Ela admitiu, contudo, que o uso de drogas acabou destruindo qualquer chance de uma vida estável para seu filho. Em 1973, com apenas 18 anos, Joe se alistou no Exército. Metheny alegava ter servido no Vietnã, onde começou a usar heroína, mas sua mãe e registros indicam que ele nunca foi enviado para o front.


Após o Exército, Metheny vagou entre empregos temporários como motorista de caminhão e operário em madeireiras. Sua vida pessoal também se deteriorou rapidamente com o agravamento de seu vício em drogas. O uso constante de cocaína e heroína moldou sua vida de forma irreversível, e sua instabilidade emocional logo culminou em uma série de crimes chocantes.


O gatilho: uma busca de vingança


O verdadeiro início de sua jornada assassina ocorreu em 1994, quando a traição e o abandono detonaram seu desejo de vingança. Joe Metheny vivia com sua namorada e seu filho de seis anos em Baltimore. Como motorista de caminhão, ele costumava passar longos períodos fora de casa, mas ao retornar de uma viagem, encontrou a casa vazia. Sua namorada havia fugido com outro homem, levando seu filho. Descontrolado e consumido pela raiva, Joe passou dias procurando sua ex-companheira, frequentando lugares que ela costumava visitar para usar drogas. Em uma de suas buscas sob uma ponte local, Metheny encontrou dois homens em situação de rua que acreditava terem informações sobre o paradeiro de sua namorada. Quando eles se recusaram a colaborar, Metheny os matou a golpes de machado. Mas o frenesi de violência não parou por aí: ao avistar um pescador que poderia ter presenciado o crime, Joe também o matou, temendo que ele denunciasse o ocorrido. Metheny jogou os três corpos no rio, na esperança de ocultar as provas de seus assassinatos.


Apesar de ser preso pouco depois, Metheny passou apenas um ano e meio na prisão, já que os corpos nunca foram encontrados e as evidências contra ele eram insuficientes. Essa experiência breve na prisão, no entanto, não atenuou seu desejo por violência.



Hambúrgueres humanos: a face mais grotesca de Joe Metheny


Após ser libertado, Joe continuou sua série de assassinatos, direcionando sua raiva principalmente contra prostitutas e pessoas desabrigadas. A história tomou um rumo ainda mais sinistro quando ele confessou que utilizava a carne de algumas dessas vítimas para fazer hambúrgueres. Metheny misturava a carne humana com carne de porco e vendia os hambúrgueres em um estande de churrasco que ele montou em uma estrada movimentada de Baltimore.

Os clientes, sem saber, consumiam carne humana. Metheny relatou com frieza que ninguém jamais suspeitou da "qualidade especial" de seus hambúrgueres. Ele descreveu o sabor da carne humana como semelhante ao de porco, o que lhe permitia mascarar a verdadeira origem da comida. Em seus próprios termos, Joe via essa prática como uma forma perversa de se livrar dos corpos, enquanto lucrava com suas mortes.


Metheny matava quando sentia necessidade de "mais carne", sempre buscando novas vítimas para alimentar sua macabra operação. Ele admitiu que seu desejo inicial de vingança por sua namorada se transformou em um gosto pelo assassinato e mutilação de pessoas vulneráveis.


A queda de um monstro: prisão e confissão


Joe Metheny foi finalmente capturado em dezembro de 1996, quando uma de suas vítimas, Rita Kemper, conseguiu escapar de sua casa e alertou a polícia. Durante o interrogatório, Metheny fez uma confissão chocante, detalhando cada um de seus crimes com uma frieza desconcertante. Ele relatou ter matado 13 pessoas ao longo de sua vida criminosa, embora a polícia só tenha conseguido vinculá-lo diretamente a três assassinatos.


Em seu depoimento, Metheny descreveu como estuprava, matava e desmembrava suas vítimas. Além disso, admitiu abertamente que não apenas comia parte da carne das vítimas, mas também a servia para outros. Ele não demonstrou remorso e afirmou que, se fosse condenado ao inferno, o aceitaria de bom grado. Seu único arrependimento, segundo ele, era não ter conseguido matar sua ex-namorada e o homem com quem ela fugiu. Embora tenha sido inicialmente condenado à morte, sua sentença foi comutada para duas prisões perpétuas em 2000. Metheny foi encontrado morto em sua cela em 2017, aos 62 anos.






Lembre-se: O sobrevivencialista e combatente urbano faz seu próprio caminho, é o seu próprio mestre, não procure por um Mestre Yoda pra chamar de seu. Seja questionador, faça cursos em lugares credenciados com profissionais com experiência em área de segurança. Afinal autodefesa é um investimento para proteger a sua vida e daqueles que o cerca. Semper fi. 



Sobreviva a tudo e a todos. Seja o seu próprio Mestre. Autodefesa levada à sério.


Comments


  • facebook
  • twitter

©2017 by Centro de Estudo MARS.

bottom of page