top of page
  • Foto do escritorMarsurvivor

Involução humana frente a revolução tecnossocial


A sobrevivência é uma qualidade inata do ser humano o qual ele aprende a lutar para manter o seu direito natural à vida. O homem primitivo tinha que caçar para se alimentar, para se vestir com peles para se proteger do frio, lutar para proteger sua vida e de  seu grupo  de ameaças externas como grupos invasores ou feras. Assim a sua subsistência e autodefesa lhe era natural, fazendo com que criasse e desenvolvesse técnicas e ferramentas para a sua sobrevivência. Mas o que deu errado?



Primitivismo e sobrevivência



O homem primitivo era um guerreiro sobrevivencialista por natureza.



Porém com o surgimento das primeira cidades o homem se dividiu em grupos, os mais aptos a defesa do grupo ficaram com a função da segurança da cidade e um segundo grupo se dedicou a exploração do conhecimento abstrato até então inexistentes: política, filosofia, arte...

Com isso o homem guerreiro perdeu importância contudo o homem começou a iniciar seu processo de emasculação. Na Grécia Antiga vemos claramente o impacto do desaparecimento da figura do homem viril, em certo momento o conselho dos anciãos  perceberam a queda drástica de natalidade e que só haviam idosos entre a população já não se nasciam mais crianças, uma vez que a partir da adolescência, o jovem era apresentado a um mentor que o tutelava inclusive em disciplinas sexuais. Sendo assim o interesse por mulheres foi desaparecendo da população grega, fazendo com que os anciãos para salvar o futuro do povo recorressem a uma estratégia, por meio da festa a  Dionísio, o deus do vinho.  Carros alegóricos circulavam pelas ruas principais da cidade com mulheres nuas e era distribuído vinho gratuitamente, com o objetivo dos homens em estado de embriaguez copulassem e engravidassem as mulheres, o que deu certo. Com isso voltou a nascer crianças e esta festa ganhou o nome de "festa da carne", que hoje conhecemos como carnaval.



Idade Média e a divisão em castas


Na Idade Média com o surgimento das castas o homem comum vivia sob o poder da nobreza e da igreja que tinha o poder de vida e morte sobre o indivíduo. O homem servil  pertencia a um sistema de produção e perdia sua autossuficiência e relegava sua sobrevivência e sua autodefesa ao senhor feudal.



Revolução industrial e a perda de identidade

Com a revolução industrial houve um duplo impacto: o homem perde sua importância e identidade como produtor e modificador de seu meio e se transforma em mais engrenagem dentro de um sistema maior. Com uma função mecânica e sem participação no produto final pode ser facilmente reposto caso não se adeque. O  consumo de bebida alcoólica e o número de casas de prostituição  aumentou muito já que o hedonismo era a única válvula de escape em um mundo sem significação.


A perda da habilidade da autossuficiência gerada pelo consumismo foi outro impacto já que o homem também já não precisava mais caçar para conseguir alimentos, roupas tudo que precisasse poderia era fornecido pela indústria.




Primeira e segunda guerra mundial

Nos períodos das duas grandes guerras houve um retorno a valorização do homem guerreiro, conceitos como a necessidade do homem proteger a sua família, o país, o heroísmo e as qualidades que o cerca como honra dignidade lealdade foram enaltecidos.



Escolas de Frankfurt e a indústria cultural

Fundada em  1923 a Escola de Frankfurt reuniu principais intelectuais e pensadores marxistas onde desenvolveram estudos profundos acerca de teorias e ideologias de manipulação social se utilizando de técnicas hegemônicas e discursos de luta de classes, como: cultura de gênero, feminismo, o fim da família tradicional, cultura de ódio entre etnias. 

Com o fim da Segunda Guerra Mundial tais ideologias foram disseminadas entre os jovens como uma alternativa para a paz mundial uma vez que a família tradicional teria falhado ocasionando um mundo de guerra.  A frase: faça amor não faça guerra de Herbert Marcuse retrata esta propaganda perversa. 

Considerado o pai do movimento Hippie, Marcuse pregou o hedonismo, a vida pelo prazer e a negação da responsabilidade social, onde jovens já não viam a necessidade de ter um emprego uma profissão, manter uma família ou qualquer coisa relacionada a vida "adulta". Consumo de drogas de forma recreativas, sexo livre a desvalorização da família se espalharam mundo a fora, gerando uma explosão demográfica, aumento de crimes e miséria por todo o globo tornando. O comunismo tinha atingido seu objetivo a criação de uma sociedade simplória, imatura e instintiva, o povo ovelha.



Alienação cultural, consumismo e perda de identidade


Com o avanço tecnológico e a industrialização massiva o homem se tornou um consumidor compulsivo, um consumidor consumido nascido pela falsa necessidade   de consumo criada pela cultura de massa. Assim as  pessoas fiquem recebem apenas parte da informação para que elas fiquem cada vez mais consumistas em vez de receber e ganhar conhecimentos culturais,   sem que as pessoas percebam que elas fazem parte disso. Além disso as pessoas se tornam menos cultas por só receberem informações “selecionadas".



A volta do homem guerreiro?

O crescimento do movimento sobrevivencialista pelo mundo é uma prova que existem homens que ainda conseguem enxergar além das ideologias e cultura de massa que conseguem entender a importância da preparação e da consciência situacional. Vivemos em um mundo cada vez mais violento e a ponto de implodir. Só no Brasil são mais de cem facções criminosas espalhas pelo país com mais de 65 mil homicídios e latrocínios por ano e 62 mil estupros é inegável o caos se tornando um padrão nas relações no mundo, e quando a ordem cai apenas os mais aptos sobrevivem. E você combatente urbano, está mantendo suas preparações em dia?



Dúvidas? Sugestões? Deixem nos comentários. E nos ajude a lutar por uma internet livre onde possamos aprender e compartilhar conhecimento, sem restrição.

Prof. Marcos Antônio Ribeiro dos Santos

48 visualizações0 comentário
bottom of page