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Autovaloração e assertividade: Evoluir é preciso para sobreviver


Autovaloração e assertividade, dois conceitos importantes que poucos entendem a sua relação. Sim, é muito importante conhecer o seu valor, mas se não colocar na prática de nada adianta, é daí que entra a assertividade. Com certeza todos gostariam de acreditar em si próprio, se expressar com confiança para aqueles que estão ao seu redor, seja recusando um convite ou enfrentando um colega de trabalho. Se transformar em uma pessoa que você gostaria de ter ao seu lado em uma situação de crise. Ou seja, se transformar na melhor versão sua imaginada.


Nesta postagem vamos falar sobre como se tornar mais assertivo conquistando espaços e se tornando o Combatente Urbano que nasceu pra ser.



Autovaloração é preciso


Muitas vezes você conhece o seu real valor, mas de nada vale se você não o coloca em prática. Vai se tornar apenas uma pessoa ressentida sempre imaginando que poderia alcançar mais. Você só vai conhecer o seu verdadeiro valor quando sentir o retorno positivo de seu potencial em de suas ações. Como já dizia o personagem Batman no filme "Batman Begins" E a melhor forma de você expor seu autovalor perante o mundo é sendo assertivo. Muitas pessoas lutam para ser assertivas porque é difícil saber onde está a linha entre parecer muito forte ou agressivo, ou parecer fraco e inseguro.



O fato é que uma pessoa assertiva comunica claramente seus desejos e estabelece limites, mas não faz exigências a outras pessoas ou ataca se as solicitações não forem atendidas. A capacidade de ser assertivo permite que alguém faça aberturas para outras pessoas e defenda a si mesmo ou aos outros de maneira não agressiva. Também pode protegê-los de agressores e outros predadores sociais. Do ponto de vista cognitivo, pessoas assertivas experimentam menos pensamentos ansiosos , mesmo sob estresse . Do ponto de vista comportamental, as pessoas assertivas são firmes sem serem rudes. Eles reagem às emoções positivas e negativas sem se tornar agressivos ou recorrer à passividade.


Por outro lado as pessoas incapazes de se afirmar podem sentir sensibilidade à crítica, extrema passividade, insegurança, ansiedade ou mesmo baixa autoestima. Elas podem ser tratados como capachos emocionais cujas necessidades sempre vêm em segundo lugar. Em casos extremos, podem perder completamente de vista o que precisam e querem na vida. Agora vamos conhecer algumas dicas para desenvolver sua assertividade.



Avalie seu estilo


Autoavaliação é sempre o primeiro passo quando se fala em aprimoramento pessoal. Faça um inventário de como você expressa seus pensamentos e sentimentos. Você usa um estilo de comunicação passivo ou agressivo? Se você tem um estilo passivo, pode permitir que as necessidades dos outros venham antes das as. Você pode ter boas intenções, ela explica, mas esse estilo de comunicação pode levar a ressentimentos prejudiciais ao longo do tempo.


Um estilo agressivo, por outro lado, atropela os direitos dos outros. Isso é muito diferente de assertivo. Com a comunicação assertiva, não há bullying, nem intimidação, apenas declarando claramente seus desejos ou necessidades. Compreender onde você se enquadra no espectro entre a comunicação passiva e agressiva pode ajudá-lo a restringir as áreas que podem ser melhoradas.


Por exemplo, um conhecido pede um favor. Você já ajudou essa pessoa muitas vezes e está ficando cansado disso. Há um projeto pessoal no qual você realmente gostaria de trabalhar. Veja como você pode responder com base no seu estilo de comunicação:


Passivo: "Certo! Eu adoraria ajudar!”

Agressivo: “Estou cansado de suas lamúrias e carência. Você nunca faz nada por si mesmo.”

Assertivo: “Não vou poder ajudar desta vez.”



Planeje sua resposta com antecedência


Encontra-se automaticamente dizendo sim para as coisas sem pensar nisso? É recomendado ter algumas frases de referência quando se depara com uma solicitação ou convite do qual não gosta. Aqui estão alguns exemplos de respostas assertivas:


"Depois eu retorno para você sobre isso."

“Preciso verificar minha agenda.”

“Tenho um conflito de horário.”

“Não vou conseguir, tenho planos.”


Se você decidir dizer que precisa verificar algumas coisas primeiro, certifique-se dar o retorno para a pessoa. Mas lembre-se de que você não é obrigado a explicar seu motivo por ter recusado uma solicitação ou convite.



Não deixe a culpa atrapalhar


Se você se sentir culpado ao tentar se impor, lembre-se de que dizer não a um pedido não significa que você está rejeitando a pessoa. Use uma conversa interna positiva, se estimule mentalmente com uma conversa interna positiva. Pode parecer brega, mas se você está prestes a ter uma conversa em que sabe que terá que bater o pé, exagere-se com pensamentos positivos de “eu cuido disso” ou “meu tempo é importante”.



Tire um tempo para respirar


Se o seu coração começar a acelerar só de pensar em colocar um limite, respire fundo por um momento, especialmente se sentir que a agressividade está começando a dominá-lo. A respiração acalmará o cérebro e o corpo e ajudará a se aterrar, tornando mais fácil voltar às suas intenções.


Exercício de respiração profunda


Da próxima vez que você se sentir sobrecarregado ou perder o foco, tente este exercício:


Encontre um lugar tranquilo para sentar ou ficar de pé.

Inspire profundamente pelo nariz.

Prenda a respiração e conte até 5.

Solte lentamente a respiração expirando pelo nariz.



Tenha uma postura assertiva


A comunicação não é apenas verbal. Antes de entrar em uma situação estressante ou em uma conversa difícil adote uma postura corporal assertiva que o faça se sentir mais confiante e poderoso.


Fique em pé, jogando os ombros para trás. Mantenha contato visual regular e uma expressão facial neutra.



Ensaie com alguém que você conhece e confia


Se você tem um grande problema que está tentando resolver, considere encenar com um amigo de confiança praticando diferentes estilos de conversa. Escreva e diga o que você quer dizer em voz alta. Lembre-se de pedir feedback sobre como você está sendo claro e como a outra pessoa pode ver a situação.


Preste atenção em como eles respondem ao seu tom de voz e linguagem corporal. Você está se comunicando sem se tornar tímido ou hostil? Avalie-se depois. Ajuste sua abordagem de acordo com a entrada deles.



Acredite no seu valor


Sem um senso de valor próprio saudável e equilibrado, você provavelmente continuará aceitando menos dos outros ou acabará dando mais do que recebe. Afinal se você não acredita em si mesmo, será difícil para alguém acreditar em você ou dar o que você quer.



Procure ajuda externa


Se você está achando difícil ser mais assertivo, considere conversar com um terapeuta qualificado para obter suporte adicional. Fatores subjacentes, incluindo estresse e ansiedade, podem tornar particularmente difícil pedir o que você precisa. Um terapeuta pode ajudá-lo a identificar obstáculos e criar novas ferramentas para contorná-los.



Dicas de Leitura


Livro:




Lembre-se: O sobrevivencialista e combatente urbano faz seu próprio caminho, é o seu próprio mestre, não procure por um Mestre Yoda pra chamar de seu. Seja questionador, faça cursos em lugares credenciados com profissionais com experiência em área de segurança. Afinal autodefesa é um investimento para proteger a sua vida e daqueles que o cerca. Semper fi.

Dúvidas? Sugestões? Deixem nos comentários. E nos ajude a lutar por uma internet livre onde possamos aprender e compartilhar conhecimento, sem restrição.

Prof. Marcos Antônio Ribeiro dos Santos


E não esqueça de visitar nossa biblioteca sobrevivencialista virtual, clicando na imagem abaixo:



Sobreviva a tudo e a todos. Seja o seu próprio Mestre. Autodefesa levada à sério.



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