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Sobrevivencialismo X Política: Crise nas infinitas terras tupiniquins



Muitas vezes publico temas políticos na minha página de sobrevivenialismo urbano no facebook, e não raro aparece frases do tipo: isso é uma página política agora, ou o que tem a ver política com sobrevivencialismo? A grande verdade é que esses dois conceitos não poderiam esta mais relacionados. Pensem comigo, 65.000 homicídios e latrocínios anuais, 62.000 estupros, mais de cem facções criminosas espalhadas por todo território nacional em guerra por territórios para o tráfico de drogas, 300 mil mortes em hospitais por falta de equipamentos e remédios por ano, 12,6 milhões de desempregados. E uma quase totalidade partidária envolvida em corrupção ativa e passiva. Isso sem falar em altas taxas de impostos, políticas desarmamentistas, falta de saneamento básico e proliferação de doenças, e etc.


Se você ainda achava que sobrevivencialismo não se relaciona a policia saiba que todos esses problemas acima são as principais crises que tornam a vida de qualquer pessoa um inferno diário. Só quem foi atingido por alguma destas crises mencionadas acima sabe o quanto a nossa vida e de nossos entes queridos se torna frágil dentro de um cenário de uma má administração pública, incompetente e corrupta.


Aliado a isso temos ONGs, Associações, sindicatos, grupos e entidades que cumprem o papel de dividir a população para diminuir a sua força. Assim se forma diversas realidades paralelas com pessoas preocupadas com seu próprio espaço pessoal e vantagens que se possa levar. Não existe uma frente unida para se exigir os direitos constitucionais, existem centenas de frentes: ideologias raciais, diversidades de gêneros, direito do índio, entre outras. Como se existem vários Brasis dentro de um mesmo território, cada um com cidadãos com necessidades diferenciadas dos demais. Dividir para conquistar sempre foi uma ótima estratégia, direitos realmente constitucionais que teriam grande impacto na vida do individuo como cidadão e na sociedade são postos de lado. O objetivo é que o indivíduo não perceba o jogo manipulativo. Assim todos ficam lutando entre si por benefícios pequenos e mesquinhos para seus seguidores que pouco impacto realmente terá para melhorar sua qualidade de vida e de seus familiares. Tais benefícios se resumem a cotas em faculdades, bolsas famílias, financiamentos milionários em eventos como semana cultural e parada gay que pouco ajudam seus participantes, e apenas servem para tirar dinheiro dos cofres públicos que poderiam fazer manutenção em centenas de equipamentos médicos que estão com defeito ou comprar livros para bibliotecas ou computadores para escolas.


Mas tudo isso não seria possível sem a manipulação política das massas, a criação de um eterno rebanho eleitoral que são auxiliados pelas mídia, redes sociais e que são doutrinados a tragar aquilo que vem ou leem como uma verdade. Essa atrofia cognitiva e analfabetismo funcional os deixam abertos aos infinitos universos ideológicos apresentados sem resistência, onde aceitam por exemplo  que suas crianças sejam doutrinadas nas escolas sobre política, sexo e etc, moldando a futura geração de eleitores ovelhas. Então se você entende que sobrevivencialismo urbano realmente significa o que a palavra sugere, ou seja a sobrevivência a cenários de crises na área urbano então deve ter entendido que todos os males que te assombram em relação a estabilidade e de física, emocional, sua e de sua família são resultados da ignorância e inércia política dos cidadãos. E nós do Centro de Estudo MARS sempre que possível abordaremos temas políticos ou relacionaremos suas repercussões com cenários de crise relacionados ao sobrevivencialismo.

Dúvidas? Sugestões? Deixem nos comentários. E nos ajude a lutar por uma internet livre onde possamos aprender e compartilhar conhecimento, sem restrição.

Prof. Marcos Antônio Ribeiro dos Santos


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