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Autodefesa X Vitimização: O Estado vai estar sempre presente?


Você como preparador, sobrevivencialista e combatente urbano esta sempre buscando novas informações, técnicas, e estratégias para se proteger e desenvolver a sua autodefesa para a violência das ruas. Porém treinar autodefesa é cansativo, dolorido, e toma tempo, por isso é mais fácil para algumas pessoas colocar sua segurança pessoal, e de sua família nas mãos do Estado. Argumentando inúmeros motivos pelo qual não há sentido nos dias de hoje fazer tal investimento.

Essa visão é correta? Simplesmente por que existem departamentos ligados a segurança publica, e a justiça devemos apenas exigir que estejam onipresente a todas as situações por menores que seja, e que façam por nós coisas que no passado nos mesmos nos responsabilizávamos? Nessa postagem vamos discutir o problema desse tipo de pensamento, de se esconder sob a tutela patriarcal do Estado.

Vitimização Cidadã


No início dos tempos, o homem era cercado por animais selvagens de grandes proporções, tribos rivais e sua subsistência, da sua família e de seu grupo dependia da sua capacidade combativa. Mas com os avanços das comunidades tribais para a formação de cidades, e consequentemente criação cargos e departamentos para cuidar dos cidadãos, ou seja a necessidade e obrigação de ser responsável pela sua sobrevivência foi transferida para o Estado. Assim muitos homens puderam se dedicar a arte, arquitetura e filosofia, por que outros faziam a sua segurança, e de sua família. E isso no decorrer da história humana criou diversas ideologias ligadas ao pacifismo e o uso da não violência. porém o que essas pessoas esquecem de mencionar é que seus ideais só são possíveis por que ainda hoje existem profissionais que morrem, e se lesionam por eles ( soldados, policiais, bombeiros).

Mas esse ser moderno emasculado grita e recusa ter qualquer responsabilidade pela sua segurança e da sua família. Para se ter ideia nas delegacias, e nos fóruns dos milhares de procedimentos que tramitam, uma grande parte é referente a situações vexatórias e sem qualquer importância. Registram ocorrências aos milhares sobre briga com vizinhos, familiares, sobre o dono da loja que deu uma má resposta, uma pessoa que esbarrou nelas no shopping, praticamente chamam a proteção do Estado, como se fossem a mamãe. Certa vez enquanto conversava com um delegado amigo meu, vi um homem se aproximar do balcão de atendimento para reclamar de um vendedor de coco da praça. Ele muito sem graça disse que queria prestar queixa contra o vendedor de coco, por que tinha pouca água dentro do coco que havia comprado, e quando conversou com o vendedor este foi rude e se negou a trocar. Entenda você deve sim procurar as autoridades competentes quando precisar que um direito legítimo seja protegido, ou quando estiver em frente a uma verdadeira crise. Porém o fato de ser cidadão, e ter direitos não deveria castrar psicologicamente o indivíduo ao ponto dele agir sem autonomia em sua vida. Isso apenas o prejudicará como pessoa em relação ao seu poder pessoal, assim como prejudicará outras pessoas a sua volta. Veja alguns pontos a seguir: Criando inimigos: Acredite, tem pessoas que fazem dezenas de boletins contra seus vizinhos. A partir do momento que você arruma confusão com todos a sua volta, seus vizinhos por causa de musica alta, som de latidos, ou não vai com a cara do seu vizinho, você coloca um alvo nas suas costas. Já vi milhares de casos de pessoas que registram procedimentos contra seus vizinhos e dias depois procuram a policia assustados por que descobriram que seus vizinhos eram do mundo do crime. a policia não vai dispor uma viatura 24 horas o resto da sua vida em frente a sua casa. Aprenda a ser flexível e viver em harmonia, amanhã você ou alguém de sua família pode precisar de socorro dos seus vizinhos devido um motivo grave, como doença ou invasão de criminosos entre outras coisa, ninguém é uma ilha; Prejuízo a máquina do Estado: Toda vez que se registra ocorrências que poderiam ser evitadas, você está gerando gastos com o Estado. Mobilizando vários profissionais e materiais que serão envolvidos em seu procedimentos, desde a delegacia onde inicia o procedimento até o fórum onde o processo será julgado. E outros casos que realmente que requeriam celeridade, como crimes graves vão seguindo lentamente dentro de uma fila sem fim de processos desnecessários; Colocando pessoas em risco: Quantas viaturas acha que está disponível para seu bairro? Cada bairro tem sua cota de viaturas, e suas rondas são determinadas logisticamente com base na estatística mensal. Locais onde tem mais ocorrências, terá mais presença ostensiva. Quando uma viatura vai atender a sua chamada por uma causa banal, ela está deixando de atender uma outra situação onde a vida de alguém pode estar em risco; Fugir da responsabilidade: Uma vez um colega de determinada religião me disse que as pessoas do seu segmento religioso não podem trabalhar em área de segurança, pois armas são coisas ruins e quem usa não pode fazer parte da congregação. Então perguntei: E se sua casa estiver sendo atacada por criminoso tentando entrar? Ele respondeu: Eu chamo a polícia, pois reconhecemos a existência deles (os policiais), mas é fato que no final dos tempos responderão pelos seus atos. Como disse acima é fácil se apegar a ideologias contra-armamentistas quando você coloca a sua vida na mão de outras pessoas que estão armadas para te proteger, mas e quando não houver tempo de berrar para o cão pastor?

Situações emergenciais: E se sua casa começa a pegar fogo você chama os bombeiros e vai para fora esperar ele chegar, ou pega o extintor para tentar conter as chamas iniciais. Imagine que você está no trânsito e ocorre uma pequena batida e o motorista a sua frente sai de dentro com uma enorme barra de ferro. Será que um policial vai se materializar no local para te proteger? Até onde vai a covardia de se esconder através de pessoas jurídicas que nada mais são do que prédios onde correm procedimentos e não podem te proteger de um risco atual e eminente? Leis individuais: É um absurdo exigência de se criar leis para cada situação de conflito do dia a dia: Lei anti-bullying, Maria da Penha, Feminicídio. Se você não faz a mínima questão de se fortalecer e aprender a se defender na vida real. Pedaços de papéis com proibições transcritas não vão impedir os criminoso de perpetrarem seus crimes contra você. Com certeza você prefere mil vezes que o seu filho saiba se defender, e acabar com a valentia dos seus agressores na escola, do que correr apavorado para a sai da professora para ela brigar com os outros meninos. Ou ainda, a mulher que vive sendo espanca pelo marido e quer que o Estado o controle para que ela possa viver feliz ao lado dele a vida toda. Nessas situações o cidadão troca sua dignidade pela tutela patriarcal do Estado; Corrupção: Esse tipo de atitude de fraqueza e vitimismo deixa os nossos governistas mais tranquilos para cometerem os seus crimes de corrupção. Já que é visível a co- dependência física e psicológica que o cidadão cria com o Estado; Sobrevivencialismo: O sobrevivencialismo existe por isso, criação de regras, leis e punições são importantes, mas são apenas procedimentos. Eles não podem impedir nenhuma agressão iminente contra a sua pessoa e seus entes queridos. Você deve cobrar e exigir o cumprimento da lei, mas aquelas que trarão beneficio para a sociedade como um todo. Como o nosso código penal que é de 1941, ou ainda as audiências de custódia que soltam os criminosos na manhã seguinte após o flagrante, seja crime de roubo, tráfico, porte de arma. Hoje o Brasil atingiu cerca de 65 mil homicídios por ano, e possui mais de 140 facções criminosas por todo o país (Pesquise em nosso Sistema Confac clicando aqui), com um governo corrupto conivente, tem certeza quer ficar na mão do Estado, e não se preocupar em se proteger, seus familiares e os seus bens.


O Estado não pode te alimentar, te vestir, e te dar moradia, a função do Estado é te dar a base para você fazer suas conquistas. Investir no crescimento de empresas para geração de emprego para todos, melhorar a qualidade de ensino, e construir mais universidades publicas para que todos realizem seu sonho. Receber tudo sem nenhum esforço as custas de pessoas que realmente trabalham e pagam impostos absurdos, transformará você apenas em mais um parasita. Procure ser forte, antifrágil e aprenda a resolver seus próprios conflitos, pode ser difícil mais verá como é edificante. Obras indicadas: Livros:




Conclusão


E muito mais fácil viver sob a tutela do estado acreditando em uma superproteção onisciente e onipresente do que ser responsável pela sua segurança e existência. Porém esse tipo de atitude vai apenas enfraquece-lo tanto no sentido físico quanto psicológico, já que está transferindo sua responsabilidade de autodefesa para uma pessoa jurídica que nada mais é do que departamentos onde correm procedimentos criminais e nada podem fazer pra te ajudar de crises atuais e eminentes. Ou seja, não poderão salvar a sua vida se alguém quiser mesmo te ferir. Sim, você deve exigir o cumprimento das leis, e pedir ajuda para crises reais, mas para coisas realmente importante, que será um beneficio para toda sociedade, e não simplesmente para resolver seus problemas pessoais de adequação. Procure se fortalecer física, mental e espiritualmente, a médio e longo prazo verá como a mudança de atitude abrirá novas oportunidades a você. O caminho do sobrevivencialismo urbano irá te tornar uma mais forte e um cidadão melhor. Não deixe para se preparar quando o lobo aparecer.


Dúvidas? sugestões? Deixem nos comentários. Se gostaram deem um curtir e compartilhem. E não esqueçam de clicar em um dos anúncios para nos ajudar a continuarmos com nosso trabalho. Muito obrigado.

Prof. Marcos Antônio Ribeiro dos Santos

Colaboração:

Dr. David S.




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Sobreviva à tudo e à todos. Seja o seu próprio Mestre. Autodefesa levada à sério.


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